segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Dos moinhos de vento e outros afazeres

Os meus moralistas preferidos são aqueles que estão contra a moral, que bradam contra a moral, cuja moral os oprime. Mas que, enfim, inventaram essa moral.

A moral imaginária, tal como o amigo, antes de ser imaginária, é moral. E tu sabes que alguém a criou. E foste tu. Reconheceste-a, logo a aceitaste. Revoltas-te, agora, depois, contra a tua própria condição, criação; como se o estar fora de ti - porque a expulsaste - te libertasse, te legitimasse.

Fazes lembrar aquelas mães que têm filhos para não estarem sozinhas. E depois lhes batem, deles se queixam, os ignoram, maltratam.

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