Contrastes
Estou a fitar o ecrã há algumas horas, intercalo trabalho com alguns posts, esfrego os olhos para os manter acordados, penso em novos argumentos para demolir os argumentos alheios, fito o ecrã, a preto e branco, fito as palavras e os números.
Num repente lento olho para o lado, à esquerda, onde está a enorme parede que não o é, toda vidro, em comprimento e, através dela, encimando o céu de Lisboa, fito uma perfeita, redonda Lua Cheia. Daqui mesmo, escrevendo este texto e olhando-a de soslaio, aí está ela, luminosa de sol, com a sua brancura e a escuridão dos seus mares, vales e montanhas.
Penso, Fica por aí. Ainda havemos de percorrer muito caminho hoje.
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