Sempre que entro em tua casa,
amigo ou estranho,
como teu hóspede é como entro,
Quer queiras, quer não.
Nunca pertenço a lado algum
porque habito uma solidão infinita
que torna tudo estrangeiro e a ti
te torna num perpétuo anfitrião da minha estranheza do mundo
Recebes-me bem, amas-me. E eu a ti, tento retribuir-te, mas mesmo no
mais apertado abraço sou teu
convidado.
Sou, como aquele deus que sirvo,
Um eterno estrangeiro, e tal como ele estou no meio da vida como
alguém que, duas vezes nascido,
não a sente bem sua.
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