No dia em que sei que uma velha e boa amiga foi escolhida para a shortlist do Prémio literário Correntes d'Escrita, emocionado por lembranças imaginárias da euforia previsível do morto, que ainda ontem se aniversariou (não há coincidências), descubro, através de um exercício onanista, espécie de electrocardiograma da alma invertido, que há uma pessoa que totalmente desconheço (e passei alguns minutos a certificar-me disso) que inclui no seu perfil do Hi5 o meu obscuro livro de poesia entre os seus livros preferidos. Obrigado, Ana Lobato.
Não é o júri do Correntes d'Escrita mas cada um tem o que merece, sempre acreditei. E a minha boa e velha amiga merece. Bem dizia o morto, sempre sábio e sagaz. Só falta ganhar.
Adenda: o Miguel Maria, esse desaparecido, pede-me para notar que o livro, não é meu mas dele. Fica aqui a correcção devida.
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