quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ao post 1973, os Beatles

Apesar de ter o meu top5 de músicos e bandas, os Beatles não a integram. Por uma razão muito simples, não seria justo para eles nem para as outras bandas e músicos. Cresci com Beatles. O meu pai tinha boa parte da discografia deles em vynil e a restante em k7. Aos 12 anos já tinha ouvido os Beatles todos, não como uma experiência intelectual mas como uma presença natural lá por casa. Mais do que conhecer Beatles, reconhecia-os. E, sem dúvida, para mim são a banda de uma vida. São a verdadeira banda enciclopédica: não há situação da vida para a qual não exista um tema de Beatles. Estão, por isso, para além de gostos e tops. São muito mais uma liturgia que uma banda.

Creio que não há melhor maneira para ilustrar o que estou a tentar comunicar do que contar-vos esta pequena história: quando, o ano passado, a Parlophone decidiu editar todo o catálogo de Beatles numa magnífica caixa não se limitou a fazer uma única edição, em estéreo. Não. Apesar de toda a evolução técnica, os Beatles não era desses, nem os seus fãs tão óbvios. A acompanhar a nova edição em estéreo, a Parlophone fez a mesma num som que não defraudasse ninguém. Em mono. Glorioso mono.

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