quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O blog do homem faz seis anos. 1906 posts, inclusivé, ainda não decorria a Guerra, nem sequer tinha bem começado o século XX, se isto fossem anos de homens. Ou de seres humanos como se sói dizer agora, na era do politicamente correcto. Por exemplo, dei pela morte do poder paternal há dias. Agora é a função parental. Foda-se, um dia seremos todos assépticos, todos iguaizinhos todos certinhos. Ou melhor, caminha-se para uma nova moral: o império da boa igualdade. Isto dito assim até podia ser uma obra chata de filosofia de bolso ou uma obra de bolso de filosofia chata, etc, etc, etc. O blog contínuo faz seis anos. Já teve tantos autores quantos os ventos que me tomaram a hipófise. Graças a Deus pela hipófise e por um nível mais ou menos normal e equilibrado de serotonina. Deus sabe como a mdma está cara. 6 anos. Evidentemente este blog já não é de quem o criou, é apenas deste que aqui vai escrevendo, um pouco menos de outros que aí vêm escrever às vezes. Seis nem é um número mau. Claro, claro, temos os Pixies and the devil is six and all that jazz. Há também o Six Flags, esses theme parks anacrónicos, que só na América. Six Flags Over Georgia. Há também seis tiros, bem apontados à carne e aos ossos e às unhas. Para fazer o corpo parar e alma recomeçar de novo. O reboot da alma, um romance ciberpunk para a geração do Facebook. Sim, é bem capaz de ser o número da besta. Da besta que aqui escreve. Há outro nome para isto, uma palavra bonita... como é. Ah, sim: balestra. 6 anos da balestra que aqui escreve, número certinho como o diabo, pois, por Deus, posso afirmar que foi o tempo necessário para este blog descer aos infernos e chegar aos céus. Até tomar a forma que aqui vedes, que daqui duvido que passe, pois é um blog contínuo, nem pretende ser outra coisa, nunca foi senão isso mesmo, e por aqui há de ficar. Nas mãos do homem. Como sempre tudo.

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