sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Pão alentejano

foi na passada terça-feira, dia 6 de Agosto, que numa aldeia alentejana, à beira do Guadiana, comprei um pão grande. Nessa padaria os pães podem ser pedidos em duas modalidades: os pães pequenos - também conhecidos como panitos (apesar de serem para aí 5 vezes maiores que um papo-seco) - e os pães grandes. Ambos têm o mesmo formato, particularmente especial e que torna reconhecível o pão alentejano em qualquer parte do mundo. Tomei a liberdade de fazer um desenho, pois torna-se difícil explicar:


O pão alentejano é o melhor pão que conheço. Eu não sou apenas um consumidor exigente de pão, eu considero o pão o melhor alimento do mundo. A expressão a pão e água não me mete medo: deixa-me feliz. Por exemplo, uma garrafa de litro e meio de água do Vimeiro e um panito alentejano para mim é um banquete. Especialmente se o panito for cortado a fatias lentas com o canivete que o meu avô paterno me ofereceu quando tinha para aí uns 10 anos.

Uma das razões pela qual se pode perceber rapidamente que o pão alentejano é especial é pela sua durabilidade. Como disse comprei um pão grande no passado dia 6 de Agosto e ontem, dia 16, dez dias volvidos, comi, à ceia, o último pedaço desse magnífico pão - um pouco mais duro, é verdade, mas nada de intragável - com um pouco de queijo. Um festim.

Diónisos abençoe Deméter.

3 comentários:

  1. "Pão e água" também não me mete medo. Já pão, água, sal, azeite, vinagre, alho e poejos dão-me um medo desgraçado. O medo de não conseguir parar.
    E com este tempo, e esse panito, um gaspachinho? Ui, ui...

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  2. vejo que estamos bem orientados na vida... ~:)

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  3. tambem conheço o pão alentejano,mas do litoral Cercal o meu marido vende pão de cercal na margem sul e tambem na Amadora é muito bom.

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