quarta-feira, 25 de julho de 2007

A política cómica

não é só a política nacional que é cómica. Cada vez mais a política internacional imita a banda desenhada americana de super-heróis, vulgarmente conhecidos como comics. Para o velhinho Quarteto Fantástico há agora o Quarteto para o Médio Oriente. Não que com isto esteja a chamar Coisa ao ex-Primeiro-Ministro britânico. Mr. Blair preferiria Mister Fantastic. Mas como as coisas estão no Médio Oriente ou ele tem muito de Mulher Invisível ou a coisa vai acabar em Tocha Humana.

O G-8, essa coisa plutocrática, faz-me lembrar (e preferir) os Gen-13. Para adolescentes com poderes sempre são mais divertidos.

Tudo isto talvez explique o incrível desenvolvimento que o mercado da DC Comics e da Marvel, as duas maiores editoras de super-heróis do mundo, tem tido nos últimos anos. Não apenas no clássico mercado impresso mas, sobretudo no cinema.

A minha tese: com as pessoas, miúdas e graúdas, a perceber que a realidade está a imitar a ficção, resolvem virar-se para a ficção. Já anda por aí há mais tempo, tem maior qualidade e proporciona melhor entretenimento.

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