domingo, 24 de junho de 2007

Contra o fogo na arcada, a Interpol.

Eu e o Miguel (que já prometeu, para breve, crítica ao novo álbum de Interpol, Our Love to Admire, a lançar em breve), partilhamos uma opinião: a de que Interpol é a melhor coisa que a América produziu musicalmente nos últimos anos. E, mais importante, no mundo rendido ao fogo arcadiano, que eles, sendo melhores que os Arcade Fire, mostram bem o tipo de pessoas que escapa ao hype da arcade flamejante..

Sempre achei que os opiómanos e os cocainómanos expressavam bem a divisão bipolar que podemos encontrar na humanidade; pois bem, temo que o mesmo se passe com esta nova bipolarização: os Interpol do lado do ópio e os Arcade Fire do lado da cocaína.

Ou talvez não seja nada disso, e eu continue apenas a acreditar que há mais luz na escuridão e a suspeitar da natureza de toda a exuberância. A preferir o esoterismo ao exoterismo.

1 comentário:

  1. Não me parece que os Interpol passem ao lado dos Arcade Fire, São simplesmente um mais imediato que o outro. Fermentação, precisa-se.

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