Bloomsday
Anteontem estive em Antuérpia para o casamento da S. e do S. Embora vivam na capital da Flandres, o casamento católico realizou-se na pequena cidade natal do noivo.
Casal sempre divertido, estava garantido um fim de semana muito animado e leve. Apesar de ser dos certos que choram (amiúde) nos casamentos dos outros não o contava fazer neste. O flamengo não é a minha língua, os convidados estrangeiros, (como eu, sempre na risota e na galhofa) vacinavam-me contra quaisquer ataques de emocionalite mais aguda. Porém, quando a S. soluça à quarta palavra dos seus votos, o flamengo torna-se uma língua universal. E a pequena igreja de uma cidadezinha da Flandres, enquanto o granizo caía lá fora, foi o altar de um bloomsday muito particular.
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