quinta-feira, 29 de abril de 2004

terça-feira, 27 de abril de 2004

A referência em falta ou Notícias de um outro mundo



O triciclo feliz e o umbigo niilista são presenças de um outro mundo em que vagueei assiduamente durante uns tempos. Ainda hoje aí volto, com as nostalgias dos locais que carregam muitas memórias.



A elas continuo a encontrá-los noutros sítios. E a deles saber as coisas mais fantásticas.



As suas escritas, deveria dizer, expressão, essa mantém-se inalterável. Própria e medular.
Amata



Depois de há alguns dias ter recuperado uns versos de Virgílio é a vez da Ana, num belíssimo post, passe o truísmo, concluir o seu pensamento com eles.



Volto a acrescentar, com o deslumbramento sempre renovado:



Vidi qui solus corda domaret Amor

domingo, 25 de abril de 2004

O (blog do) meu amigo



O meu amigo tem um blog. O que ele será não sei pois como pessoa fascinante que é todos os caminhos lhe são possíveis. Para já não se compromete, completamente, apenas se assumindo como um Eu na Web, para perverter as linguagens. Espero, no entanto, que seja mais do que isso. Seja também transcendência do Self que conhece. Mas isso já sou eu com as minhas manias.
Mãe



quem dera que pudesse carregar a tua dor do mundo como se carrega um fardo pesado. Seria para sempre os teus joelhos e os teus ombros.
A Busca continua



Talveza seja o momento de olhar para trás, respirar um pouco, enquanto se contempla o horizonte.



O que pretendo é reflectir sobre alguns dos problemas que a existência me coloca. Neste sentido penso que a filosofia principia por ser passiva. E isso em nada contradiz acreditar numa passagem de Sete Cartas a um Jovem Filósofo de Agostinho da Silva, em que o filósofo, lembra ao destinatário das cartas que este parece pretender viver à maneira de certos místicos, isto é, de acordo com a sua própria filosofia, de acordo com o seu próprio amor ao saber.



Exactamente por me rever tanto nesta simples consideração não posso deixar de pensar que a filosofia é sempre passiva, sempre determina pelo corpo, pelos estímulos. Nada de novo até este ponto: acabei de me afirmar kantiano, à maneira moderna, na linha de Hume e de muitos outros pensadores antes dele, na Idade Média, época clássica, civilizações antigas.



Creio que o corpo delimita e liberta numa mesma passagem. E este será o tema chave de todos os próximos textos, aqui no Límpida. A delimitação, por potenciar o poder, liberta mais. Se de humanidade falamos.



As grandas quimeras da humanidade sempre se encontraram na ilusão de que podemos ser deus. Leia-se Fueurbach ou Noietzsche para o perceber. Ou, de uma perspectiva política, estude o antigo Egipto ou a época imperial da Roma Antiga.



Mesmo que tenhamos criado deus, criamo-lo como algo exterior a nós, contra o que é o humano e não pelo que é humano. Criamo-lo, se o criámos, para que a ele pudessemos chegar. Ou ele até nós. Consoante o tipo e natureza das religiões e seus misticismos.



Antes de chegarmos à Religião e a Política temos a Vida. E aí, parece-me, entre o corpo e o espírito, comecemos pela carne. O que me interessa, enquanto humano, é compreender a forma de estar. E aí parece-me que a primeira das acções humanas é diagnosticar. Só os animais não se pensam, enquanto integrados em algo. Agem e reagem ao meio em que surgem e vivem. Pois bem, o homem inicia a sua humanidade, inaugura-a, parece-me, pensando-se. Mais, fixando-se.



Filhos do século XXI, com milhares de anos de história das ciências naturais, o primeiro diagnóstico surge-nos, hoje, facilitado: a qualquer ser humano contemporâneo está disponível uma vasta Biblioteca e Ensino da Mecânica do Mundo. A Natureza é hoje muito mais compreensível do que alguma vez antes. Graças aos Ptolomeus, Lineus e Darwins do Mundo. Obrigado também Newton e Einstein. E tantos outros.



Mas a revolução opera-se com o diagnóstico sobre o moral. O ser que que quer aperceber do que o rodeia, principia na natureza mas terá, forçosamente, que terminar, no humano. E o humano é complexo - lugar comum - e, assim, tanto mais carente de interpretação.



Hoje termino, pois, com a primeira das questões que penso dever ocupar o espírito humanista. Como estar no mundo sem ser à boleia do mundo?



Questão que nos convoca, além dos óbvios obstáculos naturais - alimentação, abrigo, transporte - as morais questões de sabermos se estamos e podemos estar dependentes de outros seres humanos. Ou se a primeira das libertações é a autonomia dos apetites da carne...





A Busca da Límpida Medida prossegue em breve



sábado, 24 de abril de 2004

Stromboli - Terra di Dio



Ontem, na Cinemateca, pude ver o primeiro encontro cinematográfico de Roberto Rossellini e Ingrid Bergman, o fascinante Stromboli, nome também de uma ilha italiana onde se centra toda a história.



Deste filme gosto do modo como o horizonte de Rossellini soube conter Bergman num percurso solar, vulcânico talvez fosse mais correcto, de caminho, tentação, suprema liberdade, perdição e redenção. Algo a que podemos assistir todos os dias, nos dias mesmos, ao passar das horas. Eis o percurso do sol (e dos astros restantes).



Bergman e o filme começam da mesma maneira. Na solidão humana que permite confundir (ou tornar indistintos) Deus e a Natureza, passando pela terra dos homens e pelos seus modos morais/animais. Onde Bergman surge como um ícone de sofisticação desejada, individual, criadora. O seu percurso é pois o de se descobrir nas (suas) limitações perante as Forças Maiores.



Não é, por isso, estranho que o filme comece com a apropriada citação da Bíblia...
Metamorfose ambulante - agora a Busca também se escuta



é bem melhor do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo



Eis o que é, afinal, o paradoxo. Uma metamorfose ambulante.

sexta-feira, 23 de abril de 2004

Professor primário e/ou A nova sala de aula



Noutros tempos, com outro carácter talvez, teria sido professor primário.



O professor primário é o único que não tem desculpas. E o único que ainda tem alguma possibilidade de contender com os pais por um lugar de real importância e influência na educação das crianças. Uma boa educação primária condiciona todo o percurso de uma criança. E, inevitavelmente, a sua idade adulta.



Afirmo que o professor primário é o único que não tem desculpas pois não tem nenhum sistema antes de si, nenhum grau de influência. O professor que se vê confrontado com um aluno mal preparado, desmotivado não raras vezes questiona-se sobre a sua preparação e atribui tal estado à má educação de anos anteriores, quando não mesmo de completas fases prévias de ensino. Como exemplo a péssima preparação com que os alunos do secundário chegam ao ensino superior.



Ora, o professor primário não tem esta desculpa e ainda bem. Lida com as crianças quando elas apenas têm, no melhor dos cenários, a família como referência. E numa idade e estádio em que se encontram completamente permeáveis ao conhecimento.



Gostaria de ser professor primário pela centralidade dos saberes que cabem as estes professores transmitir. E porque o fazem quando as crianças ainda não estão viciadas, cansadas e por vários modos baralhadas e confusas com a sua própria ideia e percurso. Quando, por outro lado, ainda não passaram vários anos num sistema de ensino viciado e viciante, onde professores e alunas parecem ratos de laboratório.



Estes professores ainda mantém a velha saula de aula, onde as relações são bidireccionais, onde se tenta acudir a todos os alunos por igual e onde isso é possível porque a exigência de teorização e concentração é menor e o número de alunos mais reduzido.



Desenganem-se os que pensam que as restantes salas de aula são locais de aprendizagem onde o professor ensina os alunos. Não. Hoje o professor tem apenas dois caminhos possíveis. Ou persiste num modelo de relacionamento directo com os alunos, bons ou maus, aplicado ou não, motivados ou não. Ou aceita que com trinta ou quarenta alunos isso é uma quimera e acolhe a nova sala de aula, onde o professor volta à pureza dos princípios ensinando directa e detalhadamente um punhado de bons alunos, leia-se motivados e com referências exteriores à escola, criando-se, mediada por estes, uma relação indirecta entre o professor e os restantes alunos.



Assim salvam-se uns quantos e sempre se aspira a que os restantes se inspirem nos poucos. Esta visão cínica e de recurso da nova sala de aula tem de ser aceite pois é a escola que temos e não me parece que vá mudar até que a demografia actue. Novas escolas e mais professores, com os Governos que temos conhecido, é coisa que não vale a pena esperar.



Com este cenário, gostaria pois de ser professor primário, à margem destes problemas, cada vez mais, num país onde a taxa de natalidade desacelera rapidamente e onde as escolas primárias do velho regime e a menor exigência científica dos professores ainda permite fornecer um ensino primário que as crianças mereçam. Aquele que permita ao professor ser um verdadeiro pedagogo, relacionando-se com a criança, percebendo a sua individualidade e orientando o ensino para as suas especificidades.



Ao contrário da massificação da pedagogia que trata os alunos como carne para canhão, que os burocratiza, obrigando os professores a oferecerem verdadeiros programas-contratos de cláusulas gerais, para todos o mesmo, para todos iguais.



Assim se mata o indivíduo e a sua inserção social.









A partilha da solidão



A solidão é o que muitos dos seres humanos querem evitar. Excepções feitas a eremitas e reclusos da sociabilidade, a maioria das pessoas pretende prolongar-se por outro ou outros seres humanos. A medida da bondade e felicidade desse prolongamento é, no entanto, um paradoxo.



Sentimo-nos melhor com quem, justamente, conseguimos reproduzir a solidão, com quem podemos ser e fazer o que sozinhos éramos e fazíamos.



Talvez seja o Outro parte da natureza da solidão. Talvez estejamos condenados a ser sós mas essa solidão inclua o Outro, a que conseguimos chegar e que até nós chegou. De tal modo que permanecemos sozinhos na sua companhia, não com um sentimento de abandono mas de preenchimento. Uma solidão delimitada pelo mundo, como parece ser irredutível. Se não trilharmos os caminhos místicos da alma...mas isso seria outra história.

quarta-feira, 21 de abril de 2004

Ao meu amigo



ao meu amigo abro-lhe as portas de casa. Deixo-o entrar com o sorriso de um reencontro adiado demais. Abraço-o forte mas breve pois tenho pressa de o ver entrar. Olho-o enquanto olha a minha casa. Já passámos por muito. Trocámos países, cidades, lágrimas. Uma e uma só forma de nos libertarmos de um passado doloroso. Hoje abro as portas de casa ao meu amigo. E a minha casa é o meu coração, a minha intimidade despida, a voz que tenho em vez de mim. Bebemos vinho, fumamos os cigarros vindouros, olhamos as imagens da guerrapazfédesesperoamor, ouvimos a música que explode no céu, que se ramifica em azul. Explosions in the sky, Azure Ray. Falamos pouco, desta vez, o silêncio deve ser despido devagar. Para que se entranhe nele a conversa sem que fuja. Mas o acolha. O meu amigo e eu somos detrás, soubemos respeitar o nosso crescimento mútuo, os nossos caminhos próprios. E reconhecemo-nos ainda comuns. Depois há que insistir no abraço, no florir do silêncio em comunhão. Transformar estes desejos em muitas portas abertas, muitas mais do que as desta casa e das dele. Que os nossos encontros futuros sejam sempre amanhãs já: conversas, mensagens ou presenças. Mas partilhas.



Escrevo-te isto, meu amigo, porque gosto de ti. Porque te quero no meu futuro. Quero-te no meu desconhecido. E quero o teu desconhecido. Como uma grande tormenta, de bátegas e sol sonhado. De bonança enfim. E tudo de novo. Quero-te, amigo, como queiras. As portas de minha casa, onde quer que a queiras, estão sempre abertas. E quando aí estivermos estarão sempre fechadas ao que quiseremos preservar e abertas ao que quisermos construir. Continuar...
Somos muito mais tempo do que o tempo que foi nosso



Se assim o acharem, mesmo sem vos saber amo-vos

terça-feira, 20 de abril de 2004

Conto de Inverno - Cinemateca, 21h30



O Conto de Inverno, um dos que ainda não tinha visto na pentalogia Contos das Quatro Estações e o único que não conheceu estreia comercial em Portugal, passou hoje na Cinemateca Portuguesa.



O meu primeiro contacto com o filme aconteceu, ainda antes de entrar na sala de cinema ao começar a ler a folha disponibilizada pela Cinemateca, folhas essas que colecciono escrupulosamente.



Escreve António Rodrigues, que desconheço quem seja mas que perceberá, por certo, muito mais de cinema do que eu, que este é o filme onde Rohmer "parece ter posto entre parentêsis o seu 'gosto pela beleza', no sentido mais literal e no sentido mais abstracto". Alicerça esta ideia, com que, aliás, conclui o texto, numa diagnosticada opção de Rohmer pelo prosaico em detrimento do ideal, nas intervenções da filha da personagem principal como marcas de incerteza.



O que António Rodrigues parece querer dizer é que na obra de Rohmer e nos Contos das Quatro Estações muito em particular, Conto de Inverno surge como uma excepção ao racionalismo idealista da sua obra, um racionalismo sempre atento aos pormenores, aos detalhes, ao apuro da estética (que surge aqui comprometida a uma ideia de racionalismo ideal). Daí António Rodrigues entender que este é um filme menor na obra de Rohmer, pelo que me parece.



O Conto de Inverno surge-me como uma história de fé e de racionalidade imbricada numa teia de relações humanas, amorosas, indefiníveis, quotidianas.



Ao contrário de António Rodrigues não me parece que Rohmer faça qualquer transigência ou concessão através da personagem de Félicie. Pelo contrário, acho que a usa para introduzir na sua obra uma marca de fé no meio do habitual mundo ideal, da literatura, da filosofia, do teatro. E, pelo teatro devemos começar. A winter's tale de Shakespeare, como A.R. bem refere, é a peça que inspirou Rohmer a criar a série dos Contos das Quatros das Estações e a realizar este filme muito em particular. Ora a winter's tale, e por aí deveria ter ido um pouco mais A.R., é uma peça sobre o ciclo da vida e da morte, do renascimento. Entretecido de pecado, loucura mas também de amor e sacramento.



Disso mesmo nos dá conta Rohmer na sua winter's tale, em que Félicie destoa de todos os que o rodeiam, sobretudo de Loïc, por caricaturalmente encarnar aquela que não sendo intelectual nem o querendo ser, possui um saber intuitivo. Reminiscente.



Da teoria platónica da reminiscência e da metempsicose está este filme perpassado, sendo aliás o que leva o intelectual arquétipo, Loïc, a dizer a Félicie, que para alguém que acha que não sabe falar francês ela diz por vezes coisas espantosas. Com efeito, Félicie, a quem os livros chateiam, compreende intuitivamente as mais complexas teorias filosóficas sobre a reencarnação e explica mesmo a outros personagens a sua própria visão da reminiscência platónica.



Félicie encarna a fé ideal e não a razão ideal que é comum nas obras de Rohmer. Essa fé ideal pode ser prosaica, e sê-lo-á por certo, pois toda a verdadeira fé é prosaica, por estar ao alcance de todos. É esse o contraponto que Rohmer faz, aqui, no Conto de Inverno, com toda a sua obra.



A querermos ser ainda mais místicos poderíamos assim concluir que Rohmer se coloca do lado da fé, revelando-se um crente, ou pelo menos um interessado, pois é a fé inabalável de Félicie no reencontro do seu único amor (aquele que a fé revela) que acaba por conduzir ao desenlace do filme, inequívoco e feliz.



E assim, queremos crer, Rohmer não pôs entre parentesis o seu "gosto pela beleza" mas antes o demonstrou de uma outra maneira: a fé pode ser o que de mais belo há.



E o mais redentor. Não obstante as tentações, as dúvidas e as premonições para além da razão.

segunda-feira, 19 de abril de 2004

Omnia vincit amor



para a Helena





A Amor exige de nós apenas uma coisa: que estejamos atentos à sua chegada, à sua encarnação.



A partir daí, o resto: tudo se exige de nós.







Vidi qui solus corda domaret Amor
Fundo

Pegadas na areia de Altura - Fevereiro de 2003

assim prossegue a Busca da Límpida Medida, em novo desígnio e registo.

sexta-feira, 16 de abril de 2004

A propósito de Deus(es)



aproveito para referir a Tasca da Cultura, local alternativo ao que mantenho com os restantes Putos. A diferença é simples: o nosso tasco é mau o dele é bom.



Como exemplo veja-se o texto sobre o confronto da divindade com a selvajaria bondosa - Deus Vs. Bom Selvagem.

quinta-feira, 15 de abril de 2004

Mas o que é afinal o Tempo senão Tudo?



A realidade é o maior dos labirintos. Suponho que essa era a maior das convicções de Borges, o maior dos apaixonados por labirintos após Minos.



Quando tentamos perceber a realidade logo começam as perguntas e, então, a filosofia. A realidade pensa-se ou sente-se. Eis o racionalismo e o empirismo. A realidade existe dentro de nós, em nós ou pelo contrário existe para além de nós? Eis o idealismo e o realismo.



Em comum a filosofia tem com a religião a busca por perceber o Grande Fiel da Balança. Deus ou deuses chamam-lhe as religiões. Perguntas e mais perguntas oferece a filosofia nas suas vastas áreas de estudo, da Estética à Moral passando pela Política ou o Direito.



Encontra-se em muitas religiões uma resposta simples: o Amor.



Neste contexto o Amor surge despojado do seu conteúdo sexual e romântico, até lamechas para se afirmar como um algo de cosmogónico. Aliás, o cosmogónico arquétipo, pois é ele que permite o Cosmos e impede o regresso ao Caos.



Este Amor mais do que É, permite Ser. Ele é a fonte de todas as leis do universo. E o seu dinamizador.



Se Tudo não é Amor, neste sentido, talvez se possa dizer que o Amor está sempre envolvido em Tudo.



O que pretendo dizer é que a crença de que existe algo que interliga todos os elementos do universo pode criar uma vontade de compreender (e mesmo aceder a) essa interligação. Eis o misticismo.

terça-feira, 13 de abril de 2004

Remissão para a compreensão



Este texto do Pedro é uma referência. Pela clareza e precisão. Mas, sobretudo, pela subjectividade.



E porque é o Pedro a citar Ortega y Gasset, numa obra do meu coração.

sexta-feira, 9 de abril de 2004

Há sempre um peixe maior



É a máxima que mais me orienta na definição das minhas imagens dinâmicas dos outros.



Do 21 Gramas lembrei-me do Big Fish e assim foi um passo para me dispor a escrever esta verdade.
21 Gramas - 2ª vez



Os caminhos da redenção são múltiplos. Para se regressar a casa, mais, para se saber onde é esse lugar, é preciso caminhar, mesmo sem se divisar o caminho.

sexta-feira, 2 de abril de 2004

A destruição rompante do tempo

Destilou a raiva dentro de mim

No meu horizonte estás tu.




Assim avança... a busca pela límpida medida.

quinta-feira, 1 de abril de 2004