O templo
A fotografia que substituiu a praia de Altura, no Algarve, foi tirada há cerca de um ano, com uma máquina fotográfica digital, sem flash, na noite de Évora.
É a terceira fotografia que aqui coloco como fundo, desde a primeira, Fogo Azul.
por isso, e ele perceberá, este post vai dedicado ao Doido&Vanus.
Crivos da vontade
Perpétua pela casa
Gritos de insaciedade
Espalhados por mim em brasa.
Corre longa a satisfação
De ser estigma de tanta gente
Sinto em mim a emoção
Pulsando, emergente.
Vou desvairado pelos ares
Travessos
Destes lugares.
E é onde me encontro sereno
Que descubro os meus olhares.
Tinha-os cravado
Havia muito tempo
E correndo louco e desvairado
Vim encontrá-los neste templo.
Porque o é, da minha dor
Tanto como da minha mágoa
O meu pesar é não ter amor
E sofrer eterna frágua.
Por isso crivos da vontade
São todos os meus suspiros
É tudo o que faço.
E aquilo que julgo ser,
É um vidro fosco e baço.
Esse vidro é toda a gente
Para ele corro e o abraço.
Frederico Valadares
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