O sentimento da carne
O espírito é plural. Temo-lo tanto como temos o ar ou o universo. Não creio que exista uma propriedade do espírito mas antes uma expressão de um espírito universal feita singularidade no corpo.
Creio que, assim, quanto ao Outro, o desafio ou o passo, está em partilhar esse espírito. De modo a que a imposição do corpo se torne não imposição mas expressão. Um pouco o lugar comum dos corpos indistintos.
Creio que a verdadeira indistinção da carne se consegue quando os espíritos conseguem uma partilha tal que se reconhecem como um em si mesmo. Aí a carne torna-se mera faculdade e urgência.
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