domingo, 4 de janeiro de 2004

"penso que eu não vi a coisa extremada no sentido fatalista com que a leste (admitindo ser uma leitura possível), vi-a num plano mais empírico em contraposição a um teu plano mais teórico, com o qual estou muito de acordo, diga-se."



Figment




Empirismo e Racionalismo



Eis um tema que já aqui deveria ter sido abordado. A razão porque tal nunca aconteceu é eu nunca falar do óbvio. Excepto quando o óbvio se torna fundamento de algo mais.

Ora o óbvio neste contexto é este ser um blog onde o racionalismo impera sobre o empirismo. Ou, melhor dizendo, um blog de racionalismo evidente e de empirismo latente.

Gosto de escrever aqui sobre as reflexões que as minhas experiências me provocam tanto quanto gosto de aqui partilhar as ideias puras que pretendo ainda ver confirmadas. Ou não.

O empirismo torna-se assim latente, ultimamente mais, pois as minhas experiências afloram o Em Busca... apenas como causa remota das minhas palavras, que se tornam mais genéricas e abstractas. Pretendo assim preservar alguma da minha intimidade.

Mas a discussão entre empirismo e racionalismo, eterna discussão dir-se-ia, traz alguns ponto de pensamento muito interessantes.

Antes de mais, o problema clássico: o caminho. Partiremos nós da razão para a experiência ou da experiência para a razão. Deduzimos ou Induzimos?

Penso que o sentido do caminho é talvez a mais difícil, complicada e oculta acção humana e chamei-lhe sagacidade. Aqui opto por ser mais racional mas apenas vos estou a dar a parte final do caminho ou o seu início, nunca o caminho. Com algumas excepções. O que importa é que o façamos e que consigamos perceber em cada momento qual o melhor caminho a seguir: o do racionalismo ou o do empirismo.

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